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Grandes cantores continuaram gravando grandes canções, sobretudo sambas, e a música nacional chegou ao fim da década consagrada internamente e transformada em produto de exportação. Carmen Miranda partiu para brilhar nos Estados Unidos. Ary Barroso se firmou como o mais importante compositor do país. Além de exaltar bastante a Bahia, fez de sua Aquarela a peça mais elaborada de exaltação ao Brasil. Ele dizia não ser fã de Getúlio Vargas, mas sua obra grandiosa, que ganhou arranjo idem de Radamés Gnattali, serviu ao projeto ufanista do então ditador.
Mais músicas lançadas em discos em 78 rotações por minuto estão no site Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
Repertório
Retiro da saudade (Noel Rosa e Nássara) – Carmen Miranda e Francisco Alves – 1934
Juramento falso (J. Cascata e Leonel Azevedo) – Orlando Silva – 1937
História de amor (J. Cascata e Humberto Porto) – Orlando Silva – 1938
Pra que mentir? (Noel Rosa e Vadico) – Sílvio Caldas – 1939
Camisa amarela (Ary Barroso) – Aracy de Almeida – 1939
Camisa listada (Assis Valente) – Carmen Miranda – 1938
Meu primeiro amor (Bide e Marçal) – Francisco Alves – 1938
Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso) – Carmen Miranda – 1938
Quando eu penso na Bahia (Ary Barroso e Luiz Peixoto) – Carmen Miranda e Sílvio Caldas – 1937
O que é que a baiana tem? (Dorival Caymmi) – Carmen Miranda e Dorival Caymmi – 1939
Adeus, batucada (Sinval Silva) – Carmen Miranda – 1935
Joujoux e balangandãs (Lamartine Babo) – Mario Reis e Mariah – 1939
Bahia (Benedito Lacerda e Aldo Cabral) – Francisco Alves e Dalva de Oliveira
Aquarela do Brasil (Ary Barroso) – Francisco Alves
Roteiro e apresentação: João Máximo
Edição: Filipe Di Castro