O Jacob pesquisador, arquivista, obcecado por registrar tudo é um aspecto fundamental de sua personalidade. Ele começou seus arquivos implacáveis aos 15 anos e não parou de ampliá-los e refiná-los, chegando a estudar os métodos de catalogação das bibliotecas do Vaticano e da Casa Branca. É inestimável a importância desse trabalho para a memória da música brasileira, especialmente o choro. Jacob ainda descobriu o ano certo do nascimento de Pixinguinha e decidiu investigar a morte de seu ídolo Ernesto Nazareth, ficando convicto de que foi suicídio. O acervo do bandolinista, com mais de 10 mil itens, está no Museu da Imagem do Som do Rio de Janeiro e no Instituto Jacob do Bandolim. Ainda há composições inéditas no material, como as que o músico Fernando Dalcin vem garimpando e gravando.
Repertório
Pérolas (Jacob do Bandolim) – Jacob do Bandolim
O nó (Candinho Trombone) – Jacob do Bandolim
Floraux (Ernesto Nazareth) – Jacob do Bandolim
Minha gente (Pixinguinha) – Jacob do Bandolim
Domingueira (Jacob do Bandolim) – Fernando Dalcin Quinteto
Apresentação e roteiro: Pedro Paulo Malta
Concepção: Paulo Aragão, Marcílio Lopes e Pedro Aragão
Colaboração: Lucas Nobile
Edição: Filipe Di Castro
Apoio: Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro