Noel Rosa tinha uma relação controvertida com os malandros, aqueles jovens que levavam a vida na navalha e com expedientes como o de explorar mulheres. Convivia com eles, até os admirava, mas também fazia sambas críticos aos personagens, como Rapaz folgado e O século do progresso. Mas nunca foi um bom-moço, ao contrário da interpretação maniqueísta de sua polêmica com Wilson Batista.
Repertório
Rapaz folgado (Noel Rosa) – Aracy de Almeida
O século do progresso (Noel Rosa) – Ana Costa e Martinho da Vila
Malandro medroso (Noel Rosa) – Noel Rosa
Mulato bamba (Noel Rosa) – Mario Reis
Capricho de rapaz solteiro (Noel Rosa) – Mario Reis
Quando o samba acabou (Noel Rosa) – Leila Pinheiro e Roberto Menescal
Escola de malandro (Noel Rosa, Orlando Luiz Machado e Ismael Silva) – Noel Rosa, Ismael Silva e Batutas do Estácio
Roteiro e apresentação: Luiz Fernando Vianna
Edição: Filipe Di Castro
Confira o documentário Sabiás, pardocas e feitiçarias, sobre Noel Rosa.