O CD Irineu de Almeida e o oficleide – 100 anos depois, lançado agora em 2016, é um acontecimento na música brasileira. Everson Moraes, acompanhado de outros jovens músicos, reapresenta um instrumento deixado de lado há um século. E o oficleide era o instrumento de Irineu de Almeida, o Irineu Batina, professor de Pixinguinha e que convidou seu pupilo, ainda muito jovem, para ingressar no grupo Choro Carioca. Décadas depois, Pixinguinha tocaria seu sax tenor evocando o oficleide de Irineu. Seus famosos contrapontos também tinham antecedentes no estilo do mestre. O programa detalha essas histórias, com depoimentos de Everson e outros músicos, audição de faixas do CD e de interpretações de Pixinguinha e até de uma do próprio Irineu, em 1911, que consta do acervo do IMS.
Repertório
Naquele tempo (Pixinguinha e Benedito Lacerda) – Everson Moraes (oficleide) e conjunto: Aquiles Moraes (cornet), Leonardo Miranda (flauta), Iuri Bittar (violão), Lucas Oliveira (cavaquinho) e Marcus Thadeu (pandeiro)
Qualquer cousa (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto
Pisca-pisca (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto
O Lico sorrindo (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto
Dainéa (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto
Qualquer cousa (Irineu de Almeida) – Irineu de Almeida – gravação de 1911
Irene (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto
Jacy (Irineu de Almeida) – Pessoal da Velha Guarda, com arranjo de Pixinguinha
Mariana (Irineu de Almeida) – Pixinguinha e Benedito Lacerda
Despedida (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto, com arranjo de Mauricio Carrilho
Ai morcego (Irineu de Almeida) – Everson Moraes e conjunto
Apresentação: Pedro Paulo Malta
Roteiro: Pedro Paulo Malta, Paulo Aragão, Marcílio Lopes e Bia Paes Leme
Edição: Filipe Di Castro