No início de sua história, as escolas de samba desfilavam apenas com um ou outro refrão, improvisando os demais versos. Ao longo dos anos 1930, formou-se a ideia do samba-enredo, ou seja, de uma música feita para contar uma determinada história. Silas de Oliveira, do Império Serrano, foi o maior nome do gênero. A partir de 1971, com Festa para um negro, samba do Salgueiro mais conhecido como “Pega no ganzê”, um refrão empolgante passou a ter mais peso do que uma letra bem desenvolvida. Ainda assim, surgiram nas últimas décadas maravilhas como Os sertões e Kizomba – Festa da raça.
Repertório
Teste ao samba (Paulo da Portela) – Velha Guarda da Portela
Aquarela brasileira (Silas de Oliveira) – Roberto Ribeiro
Festa para um rei negro (Zuzuca) – Quinho e Acadêmicos do Salgueiro
Os sertões (Edeor de Paula) – Em Cima da Hora
Kizomba – Festa da raça (Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila) – Gera e Unidos de Vila Isabel
É hoje (Didi e Mestrinho) – Aroldo Melodia e União da Ilha
Apresentação: Luiz Fernando Vianna (com Tania Morales, da CBN)
Roteiro: Luiz Fernando Vianna
Edição e sonorização: Filipe Di Castro