A série de cinco episódios Moacir Santos ou Os caminhos de um músico brasileiro, produção da Rádio MEC FM do Rio de Janeiro (99.3 MHz), é baseada no livro da flautista e pesquisadora Andrea Ernest Dias sobre o maestro e compositor, nascido em 1926 em Flores (PE) e morto em 2006 em Pasadena, na Califórnia (EUA).
O segundo programa gira em torno do disco mais importante de Moacir Santos: Coisas, de 1965. As dez faixas se chamam Coisa nº 1, Coisa nº 2 etc. porque Moacir não dera títulos a elas. Foi o período em que ele se firmou como compositor, tendo Vinicius de Moraes entre os parceiros. Este capítulo tem entrevistas com o músico Carlos Negreiros, ex-integrante da Orquestra Afro-Brasileira, e com o músico e pesquisador Lucas Bonetti, que realizou uma investigação sobre as trilhas para filmes compostas por Moacir.
Repertório
Lembre-se (Moacir Santos e Vinicius de Moraes), com Elizeth Cardoso
Coisa n° 10 (Moacir Santos), gravação do disco Luiz Claudio entre nós. Voz: Luiz Claudio. Arranjo e piano: Moacir Santos
Coisa n° 5 – Nanã (Moacir Santos e Mário Telles) – Arranjo de Moacir Santos, interpretação de Mário Telles
Nanã (Moacir Santos), gravação do disco Edison Machado é samba novo. Arranjo de Moacir Santos
Coisa n° 3 (Moacir Santos), gravação do disco Coisas
Saudação ao rei nagô (Abigail Moura) – Orquestra Afro-Brasileira
Coisa n° 4 (Moacir Santos), gravação do disco Coisas
Faixas da trilha sonora do filme Love in the Pacific, todas de Moacir Santos: Kiss in swin, Bubu, When you find the love you dream, The kangaroo shake
Músicas usadas como trilha
Prefixo, vinheta e sufixo: Coisa nº5 – Nanã, com a Orquestra Ouro Negro
Vinheta: Ciranda (Moacir Santos e Gilberto Gil)
Músicas que acompanham a entrevista com Andrea Ernest Dias
Berimbau (Baden Powell e Vinicius de Moraes), em arranjo do maestro Cipó
O barquinho (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), com o grupo Som 9
Nanã (Moacir Santos), com Os Cobras
Apresentação: Adriana Ribeiro e Andrea Ernest Dias
Produção: Adriana Ribeiro e Maíra de Assis
Trabalhos técnicos: Rafael Napoleão e Toni Godoy